Hoje presente em máquinas das mais diversas aplicações, o sistema Linux completa 20 anos de existência
Se você utiliza o caixa eletrônico de seu banco, votou nas últimas eleições realizadas no país ou, quem sabe, carrega no bolso um celular Android, você é - mesmo sem saber - mais um dos muitos usuários do sistema operacional Linux.
Este software livre, que acabou germinando inúmeras versões de sistemas que servem como alternativa ao Windows, completa este ano duas décadas de existência, estando hoje presente em equipamentos que vão desde os computadores pessoais até as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras.
Criado em 1991 como um passatempo pelo então estudante finlandês Linus Torvalds, o Linux representa hoje uma história de sucesso dentro do conceito de software livre - programas que podem ser modificados e copiados livremente pelos usuários, servindo de contraponto às caras e fechadas versões dos softwares comerciais. Ao seu redor está uma verdadeira comunidade de usuários, que defendem com gosto a filosofia do compartilhamento de tecnologia e conhecimento.
A fórmula tem dado certo, a julgar pelas declarações dadas à imprensa recentemente por Jim Zemlin, diretor da Linux Foundation, mantenedora do sistema. Ele disse que o Linux superou a grande Microsoft em "quase todos os mercados, incluindo computação móvel e de servidores". "Acho que nós não nos importamos mais com a Microsoft. Ela era a nossa principal concorrente, mas agora é como chutar um cachorrinho", afirmou.
Sem a mesma arrogância, mas com igual entusiasmo pelo software livre, o consultor cearense Lucas Filho concorda com a ideia de supremacia do Linux. "Ele está presente em quase tudo que se imagina. Hoje vemos o Linux em máquinas para ordenhar vaca, relógios, caixas eletrônicos, servidores e TVs", diz o consultor. A lista de equipamentos comandados pelo software do pinguim (seu simpático mascote) se amplia com a mais recente tendência do mercado: os tablets. "Quase todos rodam Linux", completa Lucas Filho.
Segundo o consultor, o próximo passo do sistema do pinguim é explorar a tendência da "computação em nuvem", que concentra aplicativos e ferramentas no ambiente virtual da internet, tornando as soluções acessíveis de qualquer lugar. "É uma tendência natural", comenta.
Os usuários domésticos devem ganhar nos próximos dias duas novas opções de sistemas operacionais baseados no Linux para adotar em seus computadores. A primeira, que deve chegar ao mercado no próximo dia 28, é o Ubuntu 11.04, um dos melhores sistemas derivados do Linux voltados para o usuário leigo. Gratuito, o novo Ubuntu virá com recursos como a interface Unity, que reformula o aproveitamento do espaço na área de trabalho do PC. O sistema também virá com o recurso de teste de programas, antes da instalação.
Outra distribuição gratuita que deve chegar ao mercado é o Big Linux 5.0. Desenvolvido no Brasil, o sistema deve inovar ao permitir que o usuário com limitações físicas utilize movimentos do rosto para comandar o ponteiro do mouse na tela do computador.
Domínio
95% dos computadores de altíssimo desempenho (conhecidos como "supercomputadores") usam o sistema operacional Linux, que também tem grande presença em servidores.
Se você utiliza o caixa eletrônico de seu banco, votou nas últimas eleições realizadas no país ou, quem sabe, carrega no bolso um celular Android, você é - mesmo sem saber - mais um dos muitos usuários do sistema operacional Linux.
Este software livre, que acabou germinando inúmeras versões de sistemas que servem como alternativa ao Windows, completa este ano duas décadas de existência, estando hoje presente em equipamentos que vão desde os computadores pessoais até as urnas eletrônicas utilizadas nas eleições brasileiras.
Criado em 1991 como um passatempo pelo então estudante finlandês Linus Torvalds, o Linux representa hoje uma história de sucesso dentro do conceito de software livre - programas que podem ser modificados e copiados livremente pelos usuários, servindo de contraponto às caras e fechadas versões dos softwares comerciais. Ao seu redor está uma verdadeira comunidade de usuários, que defendem com gosto a filosofia do compartilhamento de tecnologia e conhecimento.
A fórmula tem dado certo, a julgar pelas declarações dadas à imprensa recentemente por Jim Zemlin, diretor da Linux Foundation, mantenedora do sistema. Ele disse que o Linux superou a grande Microsoft em "quase todos os mercados, incluindo computação móvel e de servidores". "Acho que nós não nos importamos mais com a Microsoft. Ela era a nossa principal concorrente, mas agora é como chutar um cachorrinho", afirmou.
Sem a mesma arrogância, mas com igual entusiasmo pelo software livre, o consultor cearense Lucas Filho concorda com a ideia de supremacia do Linux. "Ele está presente em quase tudo que se imagina. Hoje vemos o Linux em máquinas para ordenhar vaca, relógios, caixas eletrônicos, servidores e TVs", diz o consultor. A lista de equipamentos comandados pelo software do pinguim (seu simpático mascote) se amplia com a mais recente tendência do mercado: os tablets. "Quase todos rodam Linux", completa Lucas Filho.
Segundo o consultor, o próximo passo do sistema do pinguim é explorar a tendência da "computação em nuvem", que concentra aplicativos e ferramentas no ambiente virtual da internet, tornando as soluções acessíveis de qualquer lugar. "É uma tendência natural", comenta.
Os usuários domésticos devem ganhar nos próximos dias duas novas opções de sistemas operacionais baseados no Linux para adotar em seus computadores. A primeira, que deve chegar ao mercado no próximo dia 28, é o Ubuntu 11.04, um dos melhores sistemas derivados do Linux voltados para o usuário leigo. Gratuito, o novo Ubuntu virá com recursos como a interface Unity, que reformula o aproveitamento do espaço na área de trabalho do PC. O sistema também virá com o recurso de teste de programas, antes da instalação.
Outra distribuição gratuita que deve chegar ao mercado é o Big Linux 5.0. Desenvolvido no Brasil, o sistema deve inovar ao permitir que o usuário com limitações físicas utilize movimentos do rosto para comandar o ponteiro do mouse na tela do computador.
Domínio
95% dos computadores de altíssimo desempenho (conhecidos como "supercomputadores") usam o sistema operacional Linux, que também tem grande presença em servidores.
Fonte: Diário do Nordeste
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